O presidente Evo Morales fez questão de debochar do Papa, clara atitude de desrespeito. Na linguagem da rede, a “zoeira” começou ao pendurar um porta-coca no pescoço do Santo Padre, logo na chegada, ao descer do Avião.
Depois, veio essa blasfêmia. Mas o deboche expõe um sentido oculto (não, não é a figura de um cachorro). A metáfora acaba servindo pois o comunismo realmente é uma cruz, suportada por centenas de milhares de pessoas. No século passado, a foice e o martelo foram o calvário de muitos cristãos católicos, impedidos de praticar sua fé.
O Papa perdeu a chance de ser contundente contra os regimes bolivarianas do continente. Eles não perderam a chance de ofendê-lo.