Sou favorável à liberdade de expressão e não acho que alguém deva ser impedido de fazer piada ou comentários sobre qualquer assunto, de falar o que acha do mundo, o que acha dos outros. Isso, claro, desde que não se configure alguma calúnia, difamação ou ataque à honra. Nestes casos, a Justiça deve avaliar se é necessário algum tipo de reparação ou direito de resposta.
Se não gosto de um programa de televisão, mudo de canal. Se não gosto de um tipo de música, não ouço, não compro cds, não vou aos shows. É verdade que pago, mesmo sem querer, muita coisa que não gosto através das Leis de Incentivo à Cultura. Paciência… No caso das mídias e entretenimento em geral, aprendi que ou somos consumidores ou somos produto: ou pago para consumir ou alguém recebe porque consumo determinado produto “cultural”. Assim funcionam a TV Aberta e os canais do YouTube, por exemplo. Você não paga para assistir, mas alguém ganha porque você assiste – normalmente na venda de publicidade. Esse é o caso do pessoal do Porta dos Fundos.
Nunca fui fã das piadas do canal. Achei as poucas que vi um tanto forçadas no linguajar de baixo nível. Por isso, nem acompanho. Não vi o tal vídeo em que, pelo que li, fazem chacota do cristianismo e do Natal. Mas hoje li o artigo debochado de um dos atores do canal, “tirando onda” com Dom Odilo. Em resumo, o ator para nós católicos e cristãos em geral: continuem nos dando audiência e assim continuaremos ganhando trocados. Ou seja, a polêmica só os ajuda!
E se não quero ajudá-los e também sou contrário à censura o que posso fazer? Simples! Evitar consumir os produtos das empresas que contratam esses atores e anunciam no Canal. Vou começar com a Vivo, amanhã mudarei para outra operadora. Itaipava eu já não tomava mesmo…
